Mapas RTRS
Comprometidos com a conservação da biodiversidade
A RTRS desenvolveu esta ferramenta de zoneamento a fim de orientar a expansão da cultura da soja e de promover a conservação dos ecossistemas. Esta iniciativa contou com a participação dos produtores, da indústria e de organizações da sociedade civil, internacionais e regionais.
O projeto teve o apoio de:




Como analisar os Mapas RTRS?
Os mapas funcionam como orientadores para a análise das seguintes categorias:
Áreas Categoría I
Áreas que representam focos críticos para a biodiversidade (hotspots). Os stakeholders concordam em que não deveria ocorrer conversão da vegetação nativa para a produção de soja responsável.
Estas áreas, portanto, são definidas como não certificáveis, salvo nos casos em que os produtores pudessem demonstrar de forma fidedigna que a abertura ocorreu antes de maio de 20091.
Áreas Categoría II
Áreas de grande importância para a biodiversidade. De acordo com a versão 2.0 do padrão, a expansão da soja nestas áreas só pode ocorrer depois de ter sido feita uma avaliação de Áreas de Alto Valor de Conservação (AAVC) que tiver identificado as áreas para conservação e as áreas nas quais pode haver expansão. A versão 3.0 do padrão estabelece que a conversão sem uma avaliação de AAVC é autorizada até junho de 2016. Depois de junho 2016, a conversão de terras naturais não é permitida.
A terra convertida legalmente até junho de 20162 é certificável. A partir de junho 2016, a conversão de terras naturais não é permitida
Áreas Categoría III
Áreas nas quais a legislação existente é adequada para controlar a expansão responsável até junho de 2016 (frequentemente, trata-se de áreas de grande importância para a agricultura e sem nenhuma importância para a conservação). A partir de junho de 2016, a conversão de terras naturais não é permitida.
A terra convertida legalmente até junho de 20162 é certificável. A partir de junho de 2016, a conversão de terras naturais não é permitida.
Áreas Categoría IV
Áreas já utilizadas para a agricultura e nas quais não há vegetação nativa remanescente, exceto nas reservas legais e, portanto, nas quais já não é feita a expansão. A partir de junho de 2016, a conversão de terras naturais não é permitida.
A terra convertida legalmente até junho de 20162 é certificável. A partir de junho de 2016, a conversão de terras naturais não é permitida.
Notas:
Devido a sua condição de escala regional (1:250,000 ou 1:500,000), os mapas são instrumentos de orientação que não excluem cenários dentro da propriedade que permitem que os produtores confiram se os requisitos do Padrão RTRS relativos à expansão estão sendo cumpridos. Por causa da escala ou de outros fatores, nas áreas da Categoria 3 e da Categoria 4, podem ser verificados cenários dentro da propriedade que não tenham sido mapeados (por ex. pequenos umedais, áreas de valor cultural, etc.).
(1) Na Categoria 1, os produtores podem demonstrar que as propriedades foram convertidas antes de maio de 2009 por meio de ferramentas verificáveis e/ou suas combinações (por ex., imagens de alta resolução que por fotointerpretação permitam demonstrar que a mudança foi feita antes de 2009, mapas de uso de solos anteriores a 2009, notas fiscais por plantio, conhecimentos de embarque ou notas de entrega tendo origem na propriedade, etc.).
(2) Nas Categorias 2, 3 e 4, os produtores podem demonstrar que as propriedades foram convertidas antes de junho de 2016 por meio de ferramentas verificáveis e/ou suas combinações (por ex., imagens de alta resolução que por fotointerpretação permitam demonstrar que a mudança foi feita antes de 2009, mapas de uso de solos anteriores a junho de 2016, notas fiscais por plantio, conhecimentos de embarque ou notas de entrega tendo origem na propriedade, etc.).
Saiba como foi o processo de desenvolvimento dos mapas em cada país
Os mapas RTRS são o resultado de um processo multi-stakeholder conduzido por grupos técnicos plurais de cada país. Mediante um processo participativo, os grupos
grupos técnicos de cada país definiram os critérios para a classificação do território conforme as quatro categorias definidas no Padrão RTRS de Produção Responsável de Soja.
Brasil
Argentina
Paraguay
O projeto começou entre os meses de fevereiro e março de 2012, com a criação de um grupo técnico plural e de um grupo assessor. Os participantes dos dois grupos foram selecionados por meio de uma convocação aberta feita pelo
gerente de projeto RTRS, e foram identificados por especialistas acadêmicos / profissionais em temas relacionados com o projeto e através da RTRS, redes e contatos das organizações parceiras.
Participantes






Consultores





