24 julho, 2023

Estudo independente conclui que o padrão RTRS é o mais abrangente em matéria de proteção contra o desmatamento

Num contexto internacional em que os formuladores de políticas e consumidores estão cada vez mais atentos às questões do desmatamento e sustentabilidade, um novo estudo destaca a eficácia dos padrões de certificação de sustentabilidade no combate ao desmatamento em fazendas produtoras de soja no Brasil. O estudo independente, intitulado “Mapping zero deforestation certification and private programmes for soybeans farming in Brazil” (Mapeando a certificação de desmatamento zero e programas privados para o cultivo de soja no Brasil), foi financiado pelo Reino dos Países Baixos e apontou o padrão da Associação Internacional de Soja Responsável (RTRS) como o mais abrangente em matéria de proteção contra o desmatamento.

Com base na “Metodologia de Benchmarking para Alimentos e Agricultura” proposta pela Aliança Mundial de Benchmarking, o estudo classifica cada certificação e programa do setor privado com base em quatro aspectos principais e lhes atribui notas de 0 a 4. São eles: cumprimento da legislação local, relacionamento sólido com as partes interessadas, boas práticas agrícolas e controle efetivo do desmatamento. Ao comparar esses quatro aspectos àqueles de os sistemas de certificação e protocolos o estudo concluiu que o padrão RTRS é o mais robusto dentre os padrões analisados.

O padrão RTRS também foi conclamado o padrão mais rigoroso no controle do desmatamento dentre todos os programas analisados  Isso ocorreu graças aos rígidos critérios de elegibilidade definidos no padrão de produção e seu mecanismo de transparência, por meio do qual os compradores interessados podem acessar informações sobre a situação de conformidade das fazendas e dos produtores. 

A RTRS se destaca como o único programa voluntário de certificação que possibilita aos produtores decidir livremente onde e para quem venderão sua produção; os produtores da RTRS não enfrentam qualquer restrição de mercado ao vender seus produtos. 

Alem disso, o estudo adverte sobre a possível existência de uma limitação barreira que dificulta o ingresso de alguns pequenos agricultores na RTRS; porém, conforme destacado no próprio relatório, a fim de facilitar o acesso também dos pequenos agricultores, a RTRS fornece a modalidade de Certificação de Grupo, uma forma econômica e mais acessível de certificar a produção que possibilita aos agricultores compartilharem treinamentos, habilidades e tecnologias e aprenderem uns com os outros sobre as melhores práticas agrícolas e comerciais.

Estamos entusiasmados com o reconhecimento refletidos nas conclusões deste relatório e gostaríamos de aproveitar esta oportunidade para reforçar o nosso compromisso (e de nossos membros) com a melhoria contínua e com abordagens holísticas. Além do desmatamento, outras questões fundamentais são a conversão, cumprimento dos preceitos legais, boas práticas agrícolas e de negócios, condições de trabalho responsáveis e relações com a comunidade. O sistema de certificação RTRS garante desmatamento zero e conversão zero e também é uma abordagem verdadeiramente holística que garante práticas empresariais e agrícolas responsáveis, preserva a biodiversidade, protege os direitos, os costumes e culturas dos povos indígenas e contribuindo para o bem-estar das comunidades locais.

Fique à vontade para entrar em contato conosco se tiver qualquer dúvida, quiser mais informações sobre a certificação RTRS ou se tiver interesse em acessar o estudo clique aqui.

 

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