17 junho, 2024

RTRS Participou do Simpósio Global de Sustentabilidade da ISEAL

Como membro da comunidade ISEAL, a RTRS foi convidada a discutir os desafios, prioridades e visões de sucesso em relação a ações de sustentabilidade inclusivas, inovadoras e impactantes no simpósio da ISEAL.

Em 13 de junho de 2024, em Baden, Suíça, a Mesa Redonda da Soja Responsável (RTRS) participou do Simpósio Global de Sustentabilidade da ISEAL. O evento focou em como sistemas de sustentabilidade e vários parceiros estão colaborando para ajudar as empresas a atender aos requisitos de diligência devida em sustentabilidade.

Luiza Bruscato, Diretora Executiva Global da RTRS, participou do painel “Conduzindo o Caminho Adiante: Oportunidades para Ação Coletiva” moderado por Kristin Komives, Diretora de Programas da ISEAL. O panel incluiu palestrantes renomados, como Rajesh Bhuyan, Diretor da Trustea Sustainable Tea Foundation; Melanie Grant, Diretora Executiva do Responsible Jewellery Council; Jon Jacoby, CEO da GoodWeave International; e Fabian Waldmeier, CEO da Fairtrade Max Havelaar.

Durante o painel, Luiza Bruscato destacou a importância da sustentabilidade além do desmatamento, observando que, embora o Regulamento de Desmatamento da UE (EUDR) represente um progresso, ele não aborda completamente os desafios da sustentabilidade. Ela ressaltou a transição da RTRS para a produção de soja sustentável que excede os requisitos do EUDR e introduziu o desenvolvimento de um modelo de Cadeia de Custódia (CoC) para soja compatível com o EUDR, que será apresentado na próxima Assembleia Geral da RTRS em novembro. “O EUDR prioriza a rastreabilidade, mas questões mais amplas de sustentabilidade, como a conversão de terras, também precisam ser abordadas dentro da nossa certificação”, enfatizou Luiza.

Luiza também apresentou um projeto piloto que a RTRS está conduzindo com o Fundo de Inovação da ISEAL, que visa incentivar a agricultura regenerativa. “A ideia é primeiro definir a agricultura regenerativa para a soja, envolvendo os muitos países onde temos nossa certificação em vigor. É essencial focar em transições de longo prazo para garantir que os fundos vão diretamente para onde a mudança é necessária. Esses incentivos regenerativos visam agregar valor à biodiversidade, créditos de carbono e outros aspectos sociais importantes”. Ela convidou outros esquemas a se juntarem ao grupo consultivo para este projeto piloto, destacando a importância da colaboração para promover mudanças significativas.

Além disso, Luiza questionou a robustez das iniciativas emergentes, particularmente em relação à conformidade com o EUDR baseada em autodeclarações. Ela enfatizou a necessidade de manter os objetivos de sustentabilidade enquanto apoia a conformidade com o EUDR. Luiza destacou que “enquanto a rastreabilidade é importante, ela não é a solução completa”.

Adicionalmente, Luiza destacou o papel fundamental da colaboração e parcerias entre as organizações. Ela enfatizou a importância do compartilhamento de dados para simplificar o desenvolvimento de plataformas e otimizar a alocação de recursos. Luiza também destacou a necessidade de gerir sustentavelmente as áreas vulneráveis para garantir que elas se beneficiem das iniciativas de sustentabilidade em curso.

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